Engenho Aymoré
Direção: Silvano Abade e Rafael Baena
Duração: 6′
Rio Tinto – 2019
Filme sobre produção de cachaça artesanal na zona rural de Mamanguape, fazenda Curralinho, Engenho Aymoré.
O presente trabalho é fruto de uma pesquisa realizada para a disciplina Patrimônio Material e Imaterial do curso de Antropologia/UFPB. O objetivo deste trabalho foi registrar o modo de fazer da cachaça artesanal no engenho. O trabalho de campo foi realizado por Rivaldo Santos, Nuno Rafael Araujo Baena, Janilson da Silvas Castro, Silvano Abade Queiroz e supervisionado pelo Professor Oswaldo Giovannini Junior. A Fabricação da cachaça Aymoré é feita a partir da colheita da cana-de-açúcar, a cana é levada até a moenda, onde é retirado o caldo que, depois é filtrado e vai para barril de madeira onde fica fermentando por 24h. Após esse processo, o caldo é transformado em mosto e levado para o alambique. O alambique é aquecido em uma temperatura de 95 graus Celsius, o álcool evapora, passa pela serpentina que fica dentro de um tonel com água fria, condensa e pinga no destilador. A primeira pinga que sai é chamada de pinga de cabeça, com teor alcoólico entre 40 a 60 graus, depois sai a pinga que é chamada de coração, com teor alcoólico entre 20 a 44 graus. Mistura as duas chegando ao teor entre 19 e 25 graus alcoólicos.